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Mostrando postagens de junho, 2009

AUTÊNTICA, SEM IMITAÇÕES!

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Me mexi!!! Foi assim que minha mãe soube da minha existência, me mexendo, mostrando que eu estava ali, viva, presente em seu ventre! Dali, saí para a vida, gritando, berrando, mostrando a minha cara, mesmo sem acabar totalmente de nascer. Nasci no centro da cidade do Rio de Janeiro, na Cruz Vermelha Brasileira. O médico, Dr. Caramuru (tinha que ser um nome diferente, como tudo em minha vida), falou: “Essa vai ser fogo, personalidade forte!” Era gorda quando bebê. Nem eu acredito ou me reconheço quando vejo as fotos. Tudo isso graças ao “asfalto” que a Sônia fazia para eu comer. E a Sônia, coitada!!! Eu a enlouquecia e a enlouqueço até hoje (rs). Adorava aquele feijão, pedia para fazer doce de leite, me escondia das chineladas da minha mãe embaixo da saia dela. Ela chorava quando eu brigava com ela e mandava ela embora da minha casa, tadinha... Ela chorava quando eu chorava durante horas a fio, aos berros e a vizinhança inteira batia na porta da minha casa para saber o que estava aconte

ALL STAR

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“(...)Estranho seria se eu não me apaixonasse por você... Estranho é gostar tanto do seu all star azul...Estranho, mas eu me sinto como uma velha amiga sua.. Não vejo a hora de te encontrarE continuar aquela conversa...Que não terminamos ontem.” (All Star - Cássia Eller) Este trecho da música talvez seja o nosso grande erro, acharmos que somos velhos conhecidos de um desconhecido e, assim, nos jogarmos de peito aberto, abrindo a guarda para alguém que talvez não entenda o nosso jeito de ser e de sentir. As pessoas estão tão acostumadas com falsidades, enganos, etc. que não notam ou preferem não notar as pessoas que realmente se mostram. Reclamam de relações superficiais, mas quando encontram alguém disposto a ser real, dizem se assustar. Afinal, o que realmente se quer?? Será que querem mesmo um All Star Azul, aquele comum, rasgado, furado, manchado??? Acho que não, as pessoas querem o sapato engraxado, brilhante e falso. Que reflete o brilho de pessoas que se lustram e não de pessoas

O QUE QUEREMOS?

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Semana passada foi uma semana atordoada para mim, pensei em fazer mil coisas, me arrependi de outras mil que tinha feito, planejei outras e, no finzinho da semana, acabei fazendo “caquinha”. E a vida é mais ou menos assim!!! Pensamos, pensamos, refletimos, planejamos e, de repente, nos vemos fazendo tudo diferente do que imaginávamos ou queríamos. Parece que “os céus” estão contra nós, não é verdade? Ninguém é diferente, todos temos medos, inseguranças, planos, alegrias, tristezas. Nos escondemos atrás de uma “capa” de durão/durona, de marrento/marrenta, de tímido/tímida ou de qualquer outra máscara que nos sirva para o momento ou para a nossa vida, apenas para esconder o que realmente somos e o que realmente queremos. Lembro bem, que há uns dois meses atrás, eu escutei a seguinte afirmação de uma colega de trabalho sobre a minha pessoa, no meio de um papo sobre relacionamentos, em alto e bom tom: “ A minha irmã é assim, que nem a Marcia, não tá nem aí pra nada.” Naquele momento, eu al

VÁ TOMAR...... ÁGUA DE COCO

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Não consigo entender por que precisamos dizer palavrão, xingamentos, para expressar algo que dizemos ignorar, não se importar. Acredito também (não sou a senhora da razão, veja que escrevi ACREDITO, opinião minha) que com o que não nos importamos não levamos adiante, não comentamos, não xingamos, não fazemos NADA. Acho engraçado alguém levantar a bandeira de politicamente correto, falando que não julga, que aceita opiniões contrárias, quando precisa emitir xingamentos para expressar essa opinião e , pior, quando não tem peito para assumir isso e diz ser apenas uma piada. Eu tenho sentimentos, eu sinto raiva SIM, da mesma forma que sinto AMOR. Só que eu trabalho isso dentro de mim. Sabe aquela estória que escutávamos de nossos pais que de um lado tinha um diabinho nos tentando e do outro um anjinho? Então, eu realmente acredito que a força do amor e do ódio estejam lado a lado e que a gente deva mesmo lutar para que a do AMOR sobreponha a do ódio. E é isso que eu venho fazendo, ou tenta

VOCÊ SE RELACIONA?

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“As pessoas tendem a acreditar que um relacionamento só inicia realmente após o beijo, e que um relacionamento dito “sério”, só inicia realmente após o sexo. Se beijo e sexo não existem, isso deixa de fazer sentido.Um relacionamento pode iniciar após um pulo dela nos seus braços com um abraço apertado (e suado), ou após um sorriso depois de um dia na praia com ela.Um relacionamento sério pode iniciar após um olhar demorado ao final de um filme, ou após uma sessão de forró/salsa/samba de gafieira/bolero com os corpos colados (e suados).Por que se prender a meter algo em duas ou três partes do corpo dela para definir um relacionamento, se, no final, é com ela por inteiro que a gente se diverte e tudo mais se desenvolve?" (Rodrigo - http://nao2nao1.com.br/ ) Vi esse comentário de um leitor em um post de um outro blog que uma amiga minha jornalista de Sampa me indicou pra ler... (As vezes chego a pensar como algumas pessoas mesmo distantes tem sintonia com a outra. Toda vez que algo,

AÇOUGUEIRO

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Recebi hoje um e-mail de uma amiga que eu chorei de rir. A cada palavra lida eu mal conseguia me aguentar. É impressionante como, às vezes, desejamos tanto sair com uma pessoa e, quando essa pessoa se manifesta, tudo parece acontecer de errado para acabar com esse encontro. Esse e-mail me fez lembrar uma situação que aconteceu comigo, há uns anos atrás, e que vou contar para vocês agora para alegrar e mudar o rumo do papo do outro post. Isso tem lá bem uns quase 10 anos ou mais. Saíamos várias amigas juntas, os lugares quase sempre os mesmos e as pessoas também. Entre os lugares que íamos, freqüentávamos o famoso FUN CLUB, nos happy hour de quintas-feiras. Pois bem, existia lá um certo carinha que eu não podia ver, gamei nele, achava ele lindo!!! Ele era moreno (tinha que ser, claro!!) alto, forte, bem musculoso, meio tímido (só pra falar, porque para beijar ele beijava todas...rs) e que sempre me olhava e eu para ele, claro. As opiniões sobre o tal “moço” se divergiam. Umas o achavam

N Ã O

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Hoje me disseram que eu não sei ouvir um NÃO. Na hora me deu raiva, mas depois parei para refletir. Sou humana e comigo carrego todos os sentimentos dos mortais: desejos, raivas, amor, frustrações, desafetos, empatias, antipatias, etc. E é claro que senti algumas dessas meio misturadas na hora, mas depois o tempo foi passando e parei pra refletir. E eu venho aqui perguntar: Não seria hipocrisia dizer que gostamos de ouvir um NÃO?? !!! Pessoas, ninguém gosta do não! Quem fala o contrário mente e mente pra si mesmo. Ouvir não é triste mesmo. E eu sou mulher pra dizer aqui que não gosto mesmo, não faço tipo!!! Digo o que sinto, mesmo que isso me traga alguns desafetos do sexo oposto O que alguns não entendem é que não gostar é diferente de aceitar. Aceitar leva um tempo pra digerir, mas quando a digestão é bem feita o que resta é um belo cocô, desculpem o termo (rs), mas é a grande verdade. E deste, não rola mais nada, somente ir para o fundo do esgoto. Como uma boa capricorniana, sou mui